sábado, 21 de abril de 2012

Marquês de Abrantes


Marquês de Abrantes é um título nobiliárquico de juro e herdade com Honras de Parente criado por D. João V de Portugal, por decreto de 24 de junho de 1718, a favor de D. Rodrigo Anes de Sá Almeida e Meneses(1676-1733), filho de D. Francisco de Sá e Meneses, 1.° marquês de Fontes e 4.° conde de Penaguião. Tinha sido nomeado embaixador extraordinário junto do Papa Clemente XI, entre 1712 e 1718. As 3.ª e 4.ª marquesas de Abrantes receberam o título de cortesia de duquesa de Abrantes.
Marqueses de Abrantes
  1. D. Rodrigo Anes de Sá Almeida e Meneses (1676–1733);
  2. D. Joaquim Francisco de Sá Almeida e Meneses (1695–1756);
  3. D. Ana Maria Catarina Henriqueta de Lorena (1691–1761), 1.ª duquesa de Abrantes;
  4. D. Maria Margarida de Lorena (1713–1780), 2.ª duquesa de Abrantes;
  5. D. Pedro de Lancastre da Silveira Castelo Branco Sá e Meneses (1771–1828);
  6. D. José Maria da Piedade de Lancastre Silveira Castelo Branco de Almeida Sá e Meneses (1784–1827);
  7. D. Pedro José Maria da Piedade de Alcântara Xavier de Lancastre (1816–1847);
  8. D. João Maria da Piedade de Lancastre e Távora (1864–1917).
Após a proclamação da República e o fim do sistema nobiliárquico, foram pretendentes ao título D. José Maria da Piedade de Lancastre e Távora (1887–1961), D. Luís Gonzaga de Lancastre e Távora (1937–1993) e, atualmente, D. José Maria da Piedade de Lancastre e Távora (1960–).
Duquesas de Abrantes (título de cortesia)
  1. D. Ana Maria Catarina Henriqueta de Lorena (1691–1761), 3.ª marquesa de Abrantes
  2. D. Maria Margarida de Lorena (1713–1780), 4.ª marquesa de Abrantes

Galeria:

Brasão De Armas.


Duque de Santa Cruz


Augusto de Beauharnais


Augusto
2º Duque de Leuchtenberg
Período21 de fevereiro de 1824 - 28 de março de 1835
PredecessorEugênio de Beauharnais
SucessorMaximiliano de Beauharnais
Príncipe de Eichstätt
Período21 de fevereiro de 1824 - 28 de março de 1835
PredecessorEugênio de Beauharnais
SucessorMaximiliano de Beauharnais
Duque de Santa Cruz
Período5 de novembro de 1829 - 28 de março de 1835
Príncipe-Consorte de Portugal
Período1 de dezembro de 1834 - 28 de março de 1835
PredecessorMiguel de Bragança e Bourbon
SucessorFernando de Saxe-Coburgo-Gotha
CônjugeMaria II de Portugal
PaiEugênio de Beauharnais
MãeAugusta Amélia da Baviera
Nascimento9 de dezembro de 1810
MilãoFlag of the Napoleonic Kingdom of Italy.svg Reino da Itália
Morte28 de março de 1835 (24 anos)
LisboaFlag Portugal (1830).svg Portugal

Duque de Santa Cruz

Armas do duque de Santa Cruz.
Duque de Santa Cruz foi um título de nobreza do Império Brasileiro criado por decreto de 5 de Novembro de1829, por D. Pedro I do Brasil para seu cunhado o príncipe Augusto de Beauharnais.
topônimo associado a este título é relativo a Santa Cruz, hoje um bairro da cidade de Rio de Janeiro.
Houve apenas um agraciado para este ducado.





Galeria:



Duquesa de Goiás


Isabel Maria de Alcântara Brasileira


Isabel Maria
Duquesa de Goiás
Condessa de Treuberg
Baronesa de Holsen
CônjugeErnesto de Treuberg
Descendência
Maria Amélia
Fernando
Augusta
Francisco
Nome completo
Isabel Maria de Alcântara Brasileira
PaiD. Pedro I do Brasil
MãeDomitília de Castro e Canto Melo
Nascimento23 de maio de 1824
Rio de JaneiroBrasil
Morte3 de novembro de 1898 (74 anos)
Murnau am StaffelseeBaviera


Dona Isabel Maria de Alcântara Brasileira, primeira e única Duquesa de Goiás (nascida no Rio de Janeiro, 23 de maio de 1824 — falecida em Murnau, 3 de novembro de 1898), batizada a 31 de maio de 1824. Era filha de D. Pedro I e de sua amante, Domitila de Castro Canto e Melo, a marquesa de Santos.
Legitimada, ou seja, reconhecida como filha do imperador, em 24 de maio de 1826, em decreto que lhe concedeu o título de Duquesa de Goiás, dando-lhe tratamento de 'Alteza'. Graças a isso foi enviada ordem ao quartel general das forças armadas para prestar continências à menina. Era assim uma princesa brasileira e foi considerada no Primeiro Reinado uma espécie de protetora da província de Goiás.


Em 4 de julho de 1826 foi agraciada com o título de Duquesa de Goiás, com tratamento de Alteza. Dois dias antes a mãe, a marquesa de Santos, divorciava-se do marido: 21 de maio de 1824, mas D. Pedro I se encontrava casado com D. Leopoldina.
Com a morte de D. Leopoldina, a expulsão da Corte de sua mãe, a Marquesa, em virtude do novo casamento de D. Pedro com Imperatriz D. Amélia, tentou novamente trazer a duquesa para junto de si, no Palácio São Cristóvão, mas a nova Imperatriz se recusou.

Duquesa do Ceará


Maria Isabel de Alcântara Brasileira


Maria Isabel
Duquesa do Ceará
Nome completo
Maria Isabel de Alcântara Brasileira
PaiD. Pedro I do Brasil
MãeDomitília de Castro e Canto Melo
Nascimento13 de agosto de 1827
Rio de Janeiro, (RJ)
Morte25 de outubro de 1828 (1 anos)
Rio de Janeiro, (RJ)
Maria Isabel de Alcântara Brasileira, primeira e única duquesa do Ceará, (Rio de Janeiro,13 de agosto de 1827 — Rio de Janeiro, 25 de outubro de 1828) foi filha do imperador Dom Pedro I do Brasil e de sua amanteDomitília de Castro e Canto Melo, a marquesa de Santos .
Legitimada, recebeu o título nobiliárquico de duquesa do Ceará, morrendo de meningite antes de se lavrar o título, que todavia aparece inscrito nos registros remanescentes do Cartório de Nobreza e Fidalguia.


Duque de Caxias


Luís Alves de Lima e Silva



Luís Alves de Lima e Silva
Senador do Império do Brasil CoA Empire of Brazil (1847-1889).svg
Luís Alves de Lima e Silva.jpg
Senador do Brasil pelo Rio Grande do Sul
Mandato:6ª a 17ª Legislatura (senador vitalício)
Primeiro-ministro do Brasil
Mandato:(1855-1857, 1861-1862 e 1875-1878)
Ministro da Guerra do Brasil
Mandato:1855 — 1858 e 1861 — 1862
Presidente da província do Rio Grande do Sul e do Maranhão
Mandato:1840 — 1841, 1842 — 1846
Nascimento:25 de agosto de 1803
Porto da Estrela
Falecimento:7 de maio de 1880 (76 anos)
Desengano
Títulos:Duque de Caxias, Marechal-de-campo de Dom Pedro II,Veador da Casa Imperial, Conselheiro de Estado e Guerra, Comendador daOrdem de São Bento de Avis, Grã-cruz da Ordem Militar de Avis, Grã-cruz da Imperial Ordem da Rosa, Grã-cruz daImperial Ordem do Cruzeiro, Grã-cruz da Imperial Ordem de D. Pedro I, Grã-cruz daOrdem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa[1]
Monarca:Dom João VIDom Pedro I eDom Pedro II
Pai:Francisco de Lima e Silva(barão de Barra Grande)
Mãe:Mariana Cândida de Oliveira Belo (baronesa de Barra Grande)
Consorte:Ana Luísa de Loreto Carneiro Viana (Duquesa de Caxias)
Partido:Conservador
Profissão:militar (Patrono do Exército brasileiro)
Luís Alves de Lima e Silva, o duque de Caxias, (Porto da Estrela25 de agosto de 1803— Desengano7 de maio de 1880), alcunhado O Pacificador ou O Marechal de Ferro, foi um dos mais importantes militares e estadistas da história do Império do Brasil.
Filho do brigadeiro e regente do Império brasileiroFrancisco de Lima e Silva, e de Mariana Cândida de Oliveira Belo, Luís Alves de Lima - como assinou seu nome por muitos anos - foi descrito por alguns dos seus biógrafos como um predestinado à carreira das armas que aos cinco anos de idade assentou praça no exército do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves(1808). O que os biógrafos não explicitam é que essa trajetória "apoteótica" é devida às especificidades da carreira militar nessa época. Ter sido cadete aos cinco anos não era um sinal de seu caráter especial: a honraria era concedida aos filhos de nobres ou militares e muitos alcançaram o mesmo privilégio, até mesmo com menor idade.
Pertencia a uma tradicional família de militares. De um lado, a família paterna, constituída deoficiais superiores e generais do exército português, e, posteriormente, aquando daindependência do Brasil, em 1822, do exército brasileiro. Do lado materno, a família era de oficiais de milícia. Foi com o pai e com os tios que Luís Alves de Lima e Silva aprendeu a ser militar.

Títulos e condecorações


Armas do duque de Caxias, nas quais figuram as armas das famílias Silva, Coutinho, Lima, Brandão, Soromenho e Ferreira. Também utilizadas por alguns de seus parentes.
Títulos nobiliárquicos
Títulos agremiativos
Condecorações

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