Insígnia:
anverso– Estrela branca de seis pontas maçanetadas, unidas por
guirlanda de rosas. Ao centro, medalhão redondo com as letras P e A
entrelaçadas, em relevo, circundado por orla azul-ferrete com a
legenda "AMOR E FIDELIDADE". Reverso: igual ao anverso, com alteração na
inscrição para a data 2-8-1829, e na legenda para "PEDRO E AMÉLIA".
Fita e banda rosa-claro, com duas orlas brancas.
Graus: cavaleiro, oficial, comendador, dignitário e grã-cruz.
Em 1829, para
perpetuar a memória de seu matrimônio com D. Amélia de Leuchtenberg e
Eischstaedt, D. Pedro I criou a Imperial Ordem da Rosa.
Foi, também, um
trabalho realizado por Jean Baptista Debret que, seguindo alguns
historiadores, teria se inspirado nos motivos de rosas que ornavam o
vestido de D. Amélia em retrato enviado da Europa, ou com o qual teria
desembarcado no Rio de Janeiro. Esta Ordem servia para premiar
militares e civis, nacionais e estrangeiros, que se distinguissem por
sua fidelidade à pessoa do imperador e por serviços prestados ao Estado,
e comportava um número de graus superior às outras ordens brasileiras
e portuguesas, então existentes. De 1829 a 1831, D. Pedro I concedeu
apenas 189 insígnias, mas D. Pedro II, em seu extenso período de
reinado, chegou a agraciar, com esta ordem, 14.284 cidadãos.
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O Cartório de Nobreza e Fidalguia era um serviço burocrático da Corte Brasileira. Estava subordinado à Mordomia da Casa Imperial, com origens que remontavam a uma determinação feita pelo Príncipe Regente D. João VI, logo que chegou ao Brasil, em 1808. Consistia no lançamento em um livro apropriado, do registro do teor dos decretos das titulações de nobreza feitas pelo Imperador.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Imperial Ordem da Rosa
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